fusca furgão

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domingo, 16 de dezembro de 2012

REVIVAL FUSCA MODIFICADO- FUSCA FURGÃO

                                              ERA O QUE FALTAVA O FUSCA VAN

 Fusca blazer, Baja blazer ou Fusca Furgão. Apesar de o nome ainda não estar definido, a Menon Cross Center fará o lançamento oficial do veículo no próximo Salão do Automóvel, em outubro, no Anhembi. A nova versão desenvolvida por Carlos Menon é uma solução prática para aurnentar o espaço útil do velho fusquinha, dando-lhe características exclusivas. Para chegar a este novo modelo, derivado da "bajanette" — Lançada ano passado, Menon se baseou na robustez dos componentes mecânicos do Fusca, que, quando transformado em baja, recebia um aspecto visual mais agressivo. Desta forma, seu segundo modelo, a picape, reuniu o útil ao agradável, dando uma concepção mais utilitária ao resistente veículo da Volkswagen. Conseqüentemente, o blazer incorpora tudo isso, com a possibilidade de transportar cinco ocupantes com um bom espaço para cargas, que pode ser ser aumentado, deslocando-se o banco traseiro (o protótipo a ser apresentado no Salão está equipado com bancos individuais atrás). "Algumas vezes, consertar um Fusca batido ou com sua carroceria em mau estado de conservação, fica mais caro do que transformá-lo num carro desse tipo, afirma Menon, acrescentando que, a esse aspecto, se soma outro, importante: é que na maioria das vezes o cliente que procura um carro desse tipo quer mesmo é exclusividade. Uso específico O público interessado nesses modelos é basicamente constituído por jovens em busca de personalização, com a possibilidade de uso moderado no fora-de-estrada. Desta forma, seu concorrente mais próximo é a versão Guaçu, feita a partir da Brasília. Porém, a opção por um ou outro está unicamente vinculada ao carro-base que o interessado dispôe para a transformação. Em ambos os casos, trata-se apenas de uma alternativa prática, embora cara, para uma personalização e uso específico, no caso de uma reforma necessária. Capô, para-lamas dianteiros, caixa de estepe, forros dos para-lamas traseiros (incorporados à carroceria) e capa de polia, além de todo o conjunto traseiro, são moldados em fibra de vidro. Urna estrutura de ferro reforça o conjunto na parte de trás. A transformação prossegue com a instalação do para-choque dianteiro tipo ‘offroad’ (com protetor de capô), grade para proteção do motor (com engate para reboque), estribos laterais e escapamento especial. Para finalizar, são colocados os faróis. lanternas. jogo de rodas esportivas Mangels (desenho exclusivo — aro 14 ou 15" com pneus cidade/campo). O construtor faz questão de frisar que o cliente pode determinar todos os detalhes, como acessórios, pintura, regulagens, conjunto mecânico e demais itens. A transformação demora cerca de dez dias e é feita exclusivamente pela Menon Cross Center (o kit não é vendido separadamente). Com um volume de carga superior ao da Brasilia, o blazer pode transportar até 500 quilos. Para isso, sua suspensão é reforçada com molas duplas e os freios recebem burrinho duplo, para garantir a eficiência do sistema. Produção e vendas A Menon Cross Center possui veículos prontos para comercialização, sendo que neste caso o conjunto base (mecânica/carroceria) possui no máximo sete anos de uso, passando sempre por uma revisão completa. O preço da transformação hoje é de Cz$ 975 mil, podendo sofrer alguma variação até o lançamento oficial em outubro. A fábrica fica na rua Vergueiro, 8032. Ipiranga, em São PauIo, telefone 272-6172. Segundo informações de seu proprietário, a empresa tem capacidade para transformar cerca de 10 veículos por mês, entre os três modelos disponiveis (baja, picape e blazer). Além de um completo serviço de restauração em fibra, a Cross Center dispõe de peças e acessórios de todos os tipos de baja já produzidos no Brasil. "Apesar de o mercado de veículos fora-de-série estar um pouco retraído, acredito que o baja blazer terá bastante sucesso e, dependendo do interesse, poderá ser até mesmo exportado (em kits) como ocorreu com a versão inicial”, lnformou Menon, também piloto e grande incentivador das provas de auto-cross no Brasil. No inicio da década de 70, ele trouxe da Califórnia, EUA, a idéia de fabricar o baja bugue no País. Posteriormente, chegou a comercializar esses kits com o próprio Estados Unidos. “Os modelos seguintes foram um desenvolvimento natural, sendo que o blazer é inédito em todo o mundo”, finaliza ele. Milton Marques Flôres, especial para o JC. fotos: Milton Flores http://www.planetabuggy.com.br/baja/bajanete.htm

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